sábado, 26 de maio de 2012

Como economizar energia elétrica nas empresas


Economizar energia elétrica é algo muito importante nos dias de hoje. A preservação dos recursos naturais do planeta é uma preocupação cada vez maior. E para as empresas, a questão econômica também é fator fundamental de sustentabilidade. Quando menores forem os custos de produção mais eficiente se torna a empresa. 

Nós do IPLENIX queremos ajudar as empresas a economizar energia. Para isso preparamos este artigo que apresenta o que deve ser feito para conseguir economias significativas nos gastos de energia elétrica. São três as iniciativas que devem ser tomadas dentro da empresa, sendo duas delas de baixo investimento financeiro, e que geram economias razoáveis destes custos.
  • Racionalização do uso da energia elétrica
  • Controle do fornecedor de energia elétrica
  • Investimentos em obras e equipamentos para a eficiência energética 

Racionalização do uso da energia elétrica
A primeira coisa a ser feita na empresa é racionalizar o uso da energia elétrica. É uma tarefa de baixo investimento financeiro. É uma questão de gestão empresarial, de obter os dados e informações necessárias, planejar as ações, implantá-las, e acompanhar ao logo do tempo para certificar-se que o planejamento está gerando o resultado esperado.

Deve ser feito o levantamento do perfil de consumo de energia elétrica diário, semanal e mensal. Conhecer o consumo de energia da empresa para cada momento do dia, da semana e do mês. O objetivo é entender em que momentos do dia estão os picos e as baixas de consumo, quais os dias da semana que eles acontecem, se existe alguma semana especifica dentro do mês que o consumo fica diferente. É necessário ter os dados para entender como a empresa consome a energia elétrica durante a sua operação normal. 
 
Junto com este levantamento, devem ser mapeados os processos produtivos da empresa, e relacioná-los ao perfil de consumo de energia. Desta forma é possível identificar os desperdícios, maus usos e alguma desorganização dos processos que causam gastos desnecessários de energia elétrica. 

Alguns exemplos são: 
Esquecer equipamentos ligados fora do horário necessário, como iluminação durante o dia, ar condicionado durante a noite.


Ligar todos os equipamentos ao mesmo tempo gerando picos de consumo.


Descuidar do consumo de energia elétrica no horário de ponta quando a energia custa de 8 a 10 meses mais caro. Pode acontecer por falta de planejamento, falta de controle, ou até pela entrada e saída do horário de verão.

Uma vez que a empresa tenha este levantamento é possível fazer o planejamento de ações corretivas, reorganizando os processos para que eles sejam mais econômicos. A implantação correta destes processos é muito importante. Sendo que o mais importante de tudo é ter um acompanhamento continuo diário da correta execução das novas regras. Sem este acompanhamento diário os processos vão sendo esquecidos e rapidamente o desperdício volta. Com ele voltam também os custos mais altos da conta no final do mês.

O IPLENIX ENERGIA é a ferramenta certa para fazer o levantamento do perfil de consumo diário, semanal, mensal, e até anual. E também é a ferramenta ideal para fazer o acompanhamento posterior, para manter os processos funcionando como planejado. Tem baixo custo de implantação e é muito fácil de instalar e usar. Com o IPLENIX ENERGIA instalado, a empresa sabe o quanto está gastando de energia elétrica a cada 15 minutos, facilitando o acompanhamento dos processos, e facilitando a correção deles logo que algum desvio ocorra.

Entre em contato com o IPLENIX que vamos te ajudar a encontrar o especialista em energia elétrica que ajudará a sua empresa neste processo, levantando os dados, ajudando com o planejamento e implantação das melhorias que vão trazer economia para a empresa.

Controle do fornecimento de energia
A fatura de energia elétrica não pode ser encarada como uma “penalidade divina”, que tem que ser paga sem qualquer questionamento. Existem duas ações importantes que devem ser realizadas no que diz respeito ao fornecedor de energia elétrica.

Avaliação da contratação do serviço

A primeira ação a ser tomada é verificar o contrato que a empresa tem com a concessionária de energia elétrica para ver se é o mais econômico para o perfil de uso. Isso se chama de “enquadramento tarifário”. Deve-se ter em mente que o consumo de energia das empresas varia com o passar do tempo. Ou por aumento da produção, ou por diminuição desta. Pode ser por substituição de equipamentos, aumento de pessoal, expansão das linhas de produção, instalação de equipamentos de ar condicionado, e outros muitos fatores. Com todas essas mudanças, provavelmente a contratação inicial já não é a mais econômica para o momento atual da empresa.

É recomendado um acompanhamento mensal do contrato, e reavaliações semestrais deste. E sempre deve ser levado em consideração o planejamento futuro da empresa. Quando as empresas têm planos de expansão é certo que terão aumento de demanda de energia elétrica. Quando as empresa tiverem planos de substituição de linhas de produção, isso também afeta o consumo. Mesmo a diminuição da produção afeta na contratação de energia, e pode reduzir muito o custo mensal.

É muito importante que a empresa tenha as ferramentas certas para fazer esta avaliação. O IPLENIX ENERGIA trás as ferramentas necessárias para isso. O simulador de faturas ajuda no estudo da contratação mais econômica. E a ferramentas de simulação de cargas e capacitores ajuda a prever o resultado das mudanças planejadas para a empresa.

O IPLENIX ajuda a sua empresa a encontrar o profissional certo para assessorar esta avaliação e planejamento. Entre em contato conosco.

Verificação mensal da fatura de energia

As concessionárias de energia também erram. São empresas grandes com um número muito grande de clientes. Neste nosso blog temos um artigo que fala justo sobre isso, leia para saber mais, e outros artigos que contam casos já observados. 

É obrigação da empresa verificar tudo o que recebe dos fornecedores, e a energia elétrica tem que seguir o mesmo principio.

Com o IPLENIX ENERGIA é possível comparar a fatura recebida da concessionária com o consumo realizado no mês. Desta forma é possível verificar se o que está sendo cobrado foi o que foi consumido. Também é possível verificar a fórmula de cálculo da fatura, e outros itens importantes para evitar cobranças indevidas.

Investimentos em obras e equipamentos para a eficiência energética
Esta iniciativa demanda um investimento bem maior com benefícios também maiores no longo prazo. As empresas que já fazem a gestão minuciosa do seu consumo de energia elétrica conforme comentado acima. Que tem ferramentas de monitoramento constante como o IPLENIX ENERGIA, que coloca pessoas com a função de acompanhar este monitoramento e ajustar os desvios nos processos. Estas empresas devem começar a planejar investimentos maiores se quiserem reduzir ainda mais o seu gasto de energia elétrica.

Vou citar alguns itens que são os maiores consumidores de energia e que podem ser objetivo de investimentos para reduzirem o consumo. Certamente cada empresa tem suas peculiaridades, e para conseguirem as melhorias que precisam elas devem contratar empresas especializadas em eficiência energética.

Itens a serem avaliados:
  • Iluminação. O uso de lâmpadas incandescentes consome muito mais energia do que lâmpadas fluorescentes e lâmpadas de LED. Por certo, o mais econômico é usar a iluminação natural sempre que possível.
  • Ar condicionado. Equipamentos bem dimensionados, com o selo de eficiência energética, e com manutenção em dia são mais econômicos. Também influi muito a vedação e isolamento térmico dos locais a serem climatizados, o que pode reduzir as perdas e aumentar a eficiência.
  • Computadores. A configuração correta dos computadores é importante. Eles já possuem modos de funcionamento mais econômicos que desligam periféricos quando não estão sendo usados. E o desligamento dos computadores fora do horário de uso também ajuda muito na economia.
  • Máquinas de produção. Neste caso cada empresa deve fazer a avaliação. Por certo máquinas mais modernas devem ser mais eficientes. Sempre é bom avaliar uma nova máquina antes de fazer o investimento. Deve ser contabilizado o custo com energia elétrica de toda a vida útil da máquina para decidir qual comprar. Modelos mais baratos podem sair mais caro com o passar do tempo apenas no custo de energia que elas representam para produzirem na mesma quantidade.
  • Rede elétrica. Redes antigas com pouca manutenção gasta energia sem produzir nada. Uma boa manutenção, ou a modernização da rede pode trazer economia.
A melhor coisa a fazer é procurar uma empresa especializada em eficiência energética. E fazer o acompanhamento diário do consumo de energia da empresa. Mesmo depois de uma grande obra de eficiência energética é necessário manter o acompanhamento diário. Os desperdícios sempre voltam quando não são monitorados.

Um caso de discordância com a fatura da concessionária


Estamos trabalhando atualmente, junto com o consultor de energia, em um caso interessante de discordância entre a fatura da concessionária e o IPLENIX ENERGIA.

Para que o IPLENIX ENERGIA trabalhe corretamente e gere os resultados similares aos da concessionária de energia elétrica é fundamental a correta configuração do sistema com a constante de multiplicação que está configurada no medidor do cliente. A constante de multiplicação é mais conhecida pelos nomes de constante de demanda e constante de consumo, sendo a primeira sempre 4 vezes maior que a segunda. Estas são duas formas diferentes de ver a constante de multiplicação. 

A forma mais fácil de se obter a constante de multiplicação do medidor do cliente é lendo esta da fatura mensal de energia que o cliente recebe da concessionária. Na fatura estão impressas a constante de demanda e a constante de consumo. Elas estão impressas na parte onde é apresentada cada leitura, e a conversão delas para consumo em kWh, e demanda em kW. No artigo Configurando o Ponto de Medição pode se ver um exemplo de como encontrar a constante em uma fatura mensal.

Na imensa maioria das vezes essa forma de encontrar a constante de multiplicação funciona bem, e os resultados do IPLENIX ENERGIA ficam muito próximos aos da concessionária. Porém algumas vezes aparecem discordâncias.

Estamos analisando um desses casos. O IPLENIX ENERGIA foi instalado e configurado no cliente faz alguns meses. Durante o primeiro mês o consultor acompanhou o perfil de demanda, validando a demanda contratada para evitar multas por ultrapassagem. Aparentemente tudo estava dentro do esperado. Porém, quando chegou a fatura da concessionária havia uma multa por ultrapassagem de demanda, e o consumo total estava bem acima do que o IPLENIX ENERGIA simulava. O consultor entrou em contato conosco e iniciamos a busca pela causa da diferença.

Seguimos os passos do artigo Encontrando a diferença entre a fatura e a simulação. Ao final da avaliação desconfiamos da configuração da constante de multiplicação. Poderia esta configurada com um valor diferente ao da concessionária, ou poderia ter sido alterada durante o período de contabilização para o faturamento. Pedimos uma cópia escaneada da fatura deste cliente para avaliarmos em maior profundidade. Verificamos que a constante de demanda, a forma como a constante de multiplicação é configurada no IPLENIX ENERGIA estava configurada de acordo com o que estava impresso na fatura. E verificamos também que o sistema estava configurado corretamente desde o inicio do período do faturamento. Ou seja, a constante de demanda não tinha sido alterada durante o tempo. Temos a seguinte situação:
  • Todas as leituras de consumo do período de contabilização do faturamento estão armazenadas na base de dados do IPLENIX ENERGIA. Não houve nenhuma perda de dados.
  • A constante de multiplicação está corretamente configurada desde o início do período, o que significa que os consumos e demandas estão convertidos conforme o que está impresso na fatura da concessionária.
Mesmo assim os valores não batem. Apresentam diferenças grandes.

O IPLENIX ENERGIA mantém em suas bases de dados toda a informação recebida do medidor da concessionária justamente para facilitar analises deste tipo. O medidor da concessionária passa o valor de consumo em pulsos. É uma medida interna dele. A conversão do valor de consumo dado em pulsos o consumo real em kWh é feita multiplicando o valor em pulsos pela constante de multiplicação, neste caso a constante de consumo. E para fazer a conversão para demanda, multiplicasse o valor em pulsos pela constante de demanda, que é sempre 4 vezes maior do que a constante de consumo.

Com estamos desconfiados da constante de multiplicação, fizemos o cálculo dela a partir dos valores que tínhamos disponíveis. Da fatura recebida pegamos a demanda máxima registrada e os totais de consumo do mês já nas suas unidades definitivas, kW e kWh. E da base de dados do IPLENIX ENERGIA buscamos a demanda máxima e o consumo total do período em pulsos. Com estes números em mãos pudemos calcular a constante de multiplicação que estava configurada no medidor da concessionária no período de faturamento. E para nossa surpresa encontramos um valor bem diferente do valor que está impresso na fatura da concessionária.

Como ainda tínhamos poucos argumentos para comprovar a diferença, o consultor solicitou à concessionária a memória de massa do medidor para o período. Esperávamos receber na memória de massa as leituras em pulsos para cada intervalo de 15 minutos, assim poderíamos comparar com os pulsos armazenados na base de dados do IPLENIX ENERGIA. Porém a memória de massa veio apenas com os valores já convertidos para as demandas médias de cada período de 15 minutos, e não estava descrita em lugar algum a constante de multiplicação usada para chegar a estes valores. 

Novamente fizemos o cálculo da constante de multiplicação combinando dados da memória de massa, com dados da base do IPLENIX ENERGIA. Da memória de massa da concessionária usamos o valor das demandas em kW de cada intervalo 15 minutos, e da base de dados do IPLENIX ENERGIA usamos as leituras em pulsos dos mesmos intervalos. Conseguimos calcular novamente a constante de multiplicação que foi usada pelo medidor da concessionária. O resultado foi o esperado. A constante de multiplicação calculada para cada intervalo foi a mesma que já havíamos calculado antes de recebermos a memória de massa do período.

A conclusão que chegamos foi que a constante de multiplicação que está impressa na fatura é diferente da constante de multiplicação configurada no medidor da concessionária. E por essa razão o resultado gerado pelo IPLENIX ENERGIA é diferente do obtido pela concessionária.

Agora o consultor está em contato com a concessionária para ver como solucionar esta situação. O teste definitivo só será obtido fazendo uma medição de consumo paralela ao medidor da concessionária. Ligando um multimedidor de grandezas elétricas a TC’s instalados na saída do medidor da concessionária. O período de medição pode ser pequeno, apenas algumas horas medindo o consumo a cada 15 minutos. Usando estas medições de kWh do multimedidor de grandezas, e os valores em pulsos lidos pelo IPLENIX ENERGIA do medidor da concessionária, é possível calcular com uma boa precisão a constante de multiplicação que está configurada no medidor da concessionária. 

Pode ser que a constante de multiplicação correta seja a que está configurada no medidor. Sendo assim as medições estão corretas e a fatura também. Porém, se este for o caso, ainda resta uma questão que diz respeito às multas de ultrapassagem de demanda. O controle que o cliente pode fazer para evitar a ultrapassagem de demanda depende da concessionária habilitar recursos e passar informações corretas. Ela tem que dar acesso aos pulsos de medição do medidor, o que está acontecendo. E deve dizer o valor correto da constante de multiplicação para que o cliente possa configurar os seus sistemas de controle de demanda. Este segundo requisito parece não ter sido cumprido. 


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domingo, 20 de maio de 2012

Faturas da concessionária podem ter falhas e erros


O volume de faturas emitidas mensalmente por uma concessionária de energia é enorme. As menores concessionárias devem lidar com volumes na casa do milhão de faturas, e as maiores centenas de milhões. Por mais automatizado que sejam os processos, por mais maduros que eles sejam, ainda assim vão existir erros.
Trabalhei durante muito tempo em um provedor de acesso a Internet. Lá era responsável entre outros pelos sistemas envolvidos com o faturamento e cobrança. Cadastro de clientes, contabilização de uso para a cobrança, emissão das cobranças, conciliação bancaria, etc. O volume de faturas mensais processadas era de alguns milhões. Existia um nível de automação muito grande. A única parte manual do processo estava no momento do cadastro do plano quando o cliente contratava ou alterava os seus serviços. Todo o resto, contabilização de uso, faturamento, etc, era feita por sistemas automatizados. E mesmo assim, mensalmente, tínhamos erros para alguns clientes.
Acontece que os processos são feitos por pessoas, e estas são falíveis. Mesmo os sistemas são escritos e operados por pessoas, então a chance de falha dentro deles também existe. Se formos pensar bem sobre as probabilidades, as chances de acontecerem erros, mesmo sendo estas bem baixas, teremos a ocorrência de um número considerável de erros. Por exemplo, se a probabilidade for de 0,01%, no processamento de 1 milhão de fátuas teremos a chance de ter 100 faturas erradas.
Analisando um pouco mais de perto o processo de faturamento de uma concessionária vemos que existem alguns pontos deste que ainda são manuais, e por essa razão aumentam ainda mais a chance de erros. Vou apresentar o que conheço deste processo visando clientes de média e alta tensão, clientes onde estão instalados medidores eletrônicos com memória de massa.

Medição do consumo

A medição de consumo de energia elétrica é feita por um medidor eletrônico ligado na sua grande maioria das vezes a outros equipamentos chamados de TC’s e TP’s. A medição de média e alta tensão não pode ser feita diretamente porque os medidores queimariam pela alta tensão e demasiada corrente. Os TC’s e TP’s fazem o rebaixamento da corrente e tensão para níveis suportados pelos medidores. Isso determina que o medidor faça a medição de forma indireta, ele mede o que recebe dos TC’s e TP’s instalados. Então é necessário configurar no medidor uma constante de multiplicação que indica o quanto foi rebaixado de tensão e corrente. A medição feita pelo medidor deve ser multiplicada por este número para converter na medição real do consumo.
O cálculo e configuração da constante de multiplicação no medidor é um processo não automatizado. A relação dos TC’s e TP’s que estão sendo usadas é colocada no processo de forma manual. Não existe uma leitura eletrônica da relação de rebaixamento que evite algum erro humano de leitura, digitação e verificação.

Leitura mensal da medição

A leitura dos medidores ainda está sendo feitas de forma manual pela maioria das concessionárias. Uma pessoa vai a cada cliente com um computador, liga este ao medidor e lê a memória de massa para o computador. Depois todas as leituras feitas pelo computador são inseridas no processo de faturamento mensal.
Os riscos de falhas dependem da automatização e processos de verificação feitos nas transferências destes arquivos dos computadores para o sistema de faturamento. Isso depende muito do sistema empregado e dos processos internos.
Algumas concessionárias já instalaram leituras remotas que ligam diretamente o medidor a seus sistemas de faturamento reduzindo assim possíveis falhas e erros humanos no processo.

Sistema de faturamento

Processamento do faturamento que contabiliza o consumo e gera o valor mensal a ser pago. Este é um programa, ou conjunto de programas de computador que são escritos por pessoas, programadores. As dificuldades estão na complexidade dos planos tarifários, e que sofreram alterações no ano passado. Mas a principal dificuldade está em testar este sistema com todas as possibilidades e variações existentes nos planos comerciais. O processo de faturamento é um processo crítico para a empresa. Os volumes de dados processados são enormes. Conseguir simular todas as possiblidades leva muito tempo. Ficam nos sistemas erros sutis que só serão detectados em um volume de testes muito grande. Sendo muito comum de estes erros serem detectados somente pelos clientes afetados por eles.
Temos observado que apesar de já ter se passado 1 ano da entrada em vigor da nova norma de faturamento da Aneel, algumas concessionárias ainda não adequaram completamente os seus sistemas de faturamento para as novas regras. Em alguns casos prejudicam o cliente, em outros, a si mesmas. Vimos concessionárias que não estão cobrando a energia reativa capacitiva no horário capacitivo mesmo que esta esteja sendo consumida em excesso. Vimos concessionárias cobrando a multa de reativo excedente pelo valor estabelecida da norma anterior. E outros casos que não me lembro no momento.

Cadastramento do cliente e plano contratado

O cadastramento de dados para o sistema de faturamento é manual. O atendente, vendedor, consultor, a pessoa da concessionária que faz o cadastro é que coloca os dados no sistema. E neste momento pode acontecer alguma distração, engano, ou mau entendido que possa inserir algo que gere uma fatura errada.

Processos manuais

Quanto maior a empresa, quanto mais pessoas estejam envolvidas, quanto mais impessoal se torne o processo, maiores são as chances de ocorrerem erros. As pessoas podem se distrair, podem ter seus problemas que diminuam a sua atenção, e quando maior a empresa, em geral o compromisso deles com o processo é menor. Também os volumes são maiores, tem mais coisas para fazer, e a pressão cresce, diminui o tempo para conferir cada detalhe, e tem mais coisas para serem conferidas.
É preciso entender que erros vão acontecer. As chances diminuem, em compensação os volumes aumentam. As empresas sabem disso e para tal colocam serviços de atendimento aos clientes.
E os clientes, eles também devem ficar atentos aos erros. Devem verificar se a fatura que recebeu está de acordo com o que deveria ser. O cliente é o maior interessado.

Importância do IPLENIX ENERGIA

Portanto a verificação mensal da fatura de energia elétrica é fundamental para todas as empresas. O IPLENIX ENERGIA é importante para que a empresa use a energia elétrica com mais racionalidade, evitando desperdícios. E também é muito importante para validar o que o seu fornecedor, no caso a concessionária de energia está cobrando, se realmente é o que deveria estar sendo cobrado.

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Iplenix usando a nuvem de computadores - Palestra da BITS 2012




Trabalhei durante muito tempo, quase 18 anos no Terra. Para contar um pouco da história iniciei na Nutec Informática. Em 1992 estávamos tentando vender software nos Estados Unidos quando foi lançada a Internet comercial. O resultado foi o lançamento do provedor de Internet NutecNet em 1995. Já em 1996 mudou de nome passando a se chamar Zaz. Provavelmente alguém lembre este portal. O Zaz cresceu e em 1999 foi comprado pela Telefonica de Espanha e passou a se chamar Terra. Este todos conhecem. Eu trabalhei durante este tempo como o diretor de tecnologia desta empresa. Fui o responsável por criar do zero os serviços de internet e do portal.  Formamos uma rede de franquias de serviços de Internet que depois consolidamos em uma só base. Nos tempos do Terra, dirigi equipes internacionais de desenvolvimento criando serviços e mantendo estes todos em funcionamento.

Por fim, para mim pelo menos, em 2006 sai do Terra. E em 2007 reorganizei a empresa que tinha com o objetivo de oferecer, para equipamentos, serviços de Internet similares aos que nós usuários já temos. Para que a Internet seja fácil de ser usada por equipamentos que estejam distantes e espalhados.




Foi já depois de ter iniciado o trabalho do Iplenix que descobri o termo M2M, que significa “machine to machine communications”. Comunicação entre máquinas. Agora falam do IoT “Internet of Things” que parecer ser muito similar, mas acho que tem um enfoque um pouco diferente.

Ambos são usados para definir ecossistemas de soluções para facilitar a comunicação de equipamentos eletrônicos dispersos territorialmente com um sistema central. Exemplos bem comuns e que todos conhecem são as máquinas de cartão de crédito que hoje encontramos nos locais mais remotos e inesperados, e rastreamento veicular.

Estes dois exemplos são apenas uma parte do todo. No M2M estão contidas aplicações das mais variadas com os objetivos de tele medição, telemetria, rastreamento, tele vendas, cobranças eletrônicas, comando remoto, monitoramento remoto de coisas e pessoas, etc.

A primeira vantagem visível de aplicações M2M é a redução do custo total de propriedade dos equipamentos dispersos. A comunicação com monitoramento constante permite fazer uma boa gestão deles. Mantém os equipamentos funcionando por mais tempo melhorando a qualidade do serviço prestado por eles. Em consequência, melhorando a eficiência destes equipamentos.

Uma outra vantagem não tão visível  das aplicações M2M é a abertura de novos mercados. A possibilidade de oferecer serviços inovadores, que não poderia existir. Rastreamento veicular e máquinas de cartões de crédito são exemplos típicos.

Os elementos básicos para soluções M2M são:
  • Equipamentos dispersos que tenham conexão com a Internet.
  • Disponibilidade de rede para acessar a Internet.
  • Camada de serviços M2M.
  • Aplicação M2M.

Equipamentos

São muitos os tipos e finalidades dos equipamentos que podem ser ligados a Internet. Alguns exemplos:
  • Estações meteorológicas                         catracas eletrônicas,
  • medidores de energia elétrica,                 muitimedidores de grandezas elétricas,
  • grupos geradores de energia,                  máquinas pesadas,
  • estações de bombeamento,                     estações de tratamento ambiental,
  • estações de monitoramento ambiental,     câmaras frias,
  • equipamentos de ar condicionado,          equipamentos de ar comprimido,
  • sensores de temperatura, pressão e humidade
Esses dias entraram em contato conosco para falar sobre camas de bronzeamento artificial, eles querem ter algum tipo de monitoramento sobre elas.

Qualquer tipo de equipamento que estejam dispersos estão dentro do universo das aplicações M2M.

Os equipamentos remotos devem ter a capacidade de se conectarem a Internet para que possa existir uma aplicação atuando sobre ele. Os equipamentos atuais, na sua grande maioria, ainda não estão preparados para isso, e necessitam de algum equipamento adicional. Já existem soluções para isso, equipamentos de conectividade chamados de gateways M2M.

Redes

A principal rede usada para este tipo de solução é a Internet, acessada de forma maciça através da rede de dados celular 2G, 3G e logo 4G. A rede celular está presente em quase todos os lugares atendendo tanto a equipamentos fixos quanto móveis. Por ser a Internet o caminho mais adequado de conexão, os acessos por ADSL, Cabo, e Wifi também pode ser usados.

Camada de serviço M2M

Existem algumas funções básicas que todas as soluções M2M necessitam e que são fornecidas por uma camada de sistema que fica na rede. A plataforma Iplenix fornece esta camada e seus serviços, e também aplicações M2M, e mais algumas coisas.

O sistema tem que estar funcionando sempre. Os equipamentos não param de transmitir nas madrugadas, muito menos nos finais de semana e feriados. Em geral o mais importante é o monitoramento nestes momentos em que as pessoas estão menos interessadas em verificar o bom funcionamento dos equipamentos. Então o sistema é que deve fazer essa tarefa.

As funções básicas são as que seguem:
  • Estar sempre disponível para os equipamentos poderem fazer a comunicação.
  • Manter a conectividade dos equipamentos.
  • Enviar comandos para os equipamentos ou gateways.
  • Controlar a frequência de comunicação dos equipamentos.
  • Receber dos dados e armazenar os mesmos.
  • Validar os dados.
  • Validar os valores recebidos.
  • Enviar alertas no caso de algo estar fora do esperado.
  • Integrar com as funções de inteligência específicas da aplicação.

Agora vamos ver alguns exemplos de soluções M2M que o Iplenix está oferecendo para os seus clientes.

Ocorre que a maioria das empresas não se preocupa com a sua “conta de luz”. Entende a conta de energia elétrica como uma “penalidade divina” que tem que ser paga, não existe alternativa.

Pois existe sim alternativa. Tem como administrar corretamente a conta de energia elétrica da sua empresa. O Iplenix tem uma solução chamada IPLENIX ENERGIA que ajuda a fazer a gestão do consumo de energia elétrica. 

O medidor de energia das empresas do grupo A de consumo, empresas que recebem a energia em alta tensão das concessionárias, é um equipamento eletrônico que faz a leitura do consumo a cada 15 minutos. Estes medidores oferecem uma interface serial que permite a leitura eletrônica destes dados de consumo. O IPLENIX ENERGIA leva estas leituras para a plataforma Iplenix e ajudar na gestão do consumo de energia. Para isso o IPLENIX ENERGIA agrega na solução um equipamento que é basicamente um modem celular que sabe receber as leituras dos medidores das concessionárias e enviá-las para a plataforma Iplenix.

Da mesma forma é possível ler as medições de consumo de energia de outros tipos de medidores eletrônicos que são chamados de multi medidores de grandezas elétricas. Isto abre a possibilidade para as empresas fazerem a gestão dos seus gastos internos de energia medindo o que cada área da empresa consome. Ou fazer rateios de custos, por exemplo, em shoppings e condomínios comerciais.

Esta é uma típica aplicação M2M.
  • A rede é celular, mas até poderia ser outra. Só contratam com celular por ser muito mais fácil de instalar.
  • O equipamento a ser medido tem interface eletrônica de comunicação, mas necessita de um equipamento adicional para ter conectividade com a Internet
  • A plataforma Iplenix provê as funções da camada de serviços, e neste caso também prevê a aplicação.

Os gráficos que a aplicação gera são específicos para o caso do consumo de energia. Eles ajudam a determinar onde estão os picos de uso, se a empresa está ultrapassando as suas contratações, usos em horário de ponta onde a energia custa de 8 a 10 vezes mais cara.

E tem empresas onde a alta gerencia usa estes gráficos não só para analisar custos, mas também para monitorar o trabalho, para ver se o consumo de energia está dentro do padrão esperado para a produção planejada. E podem monitorar a matriz e suas filiais distantes. Lembrando que esse monitoramento é possível de ser verificado à cada 15 minutos, pela Internet, de qualquer lugar do mundo.

Esta aplicação do IPLENIX ENERGIA já é bastante especializada. Adicional fazer as leituras de consumo, monitorar a frequência de comunicação, armazenar os dados e gerar gráficos específicos, ainda oferece a funcionalidade de simular uma fatura de energia elétrica com as leituras que foram realizadas ao longo do mês. Desta forma a empresa pode antecipar o valor que deve pagar de energia elétrica, e pode comparar com a fatura recebida para analisar desvios.

O tratamento ambiental deve ser feito quando ocorre a contaminação do solo com produtos químicos nocivos, e que podem acabar contaminando o lençol freático e prejudicando no abastecimento de água. Ocorre muito com postos de combustíveis como postos de gasolina, e tanques de combustíveis fora de uso. As multas para isso são altas e a descontaminação é um processo demorado. O tratamento pode ser feito instalando uma estação com bombas que tiram a água contaminada do solo e separam o combustível da água. Estas estações podem ficar instaladas por 2 anos ou mais nos locais contaminados. Muitas vezes estes locais são desabitados, são instalações que já deixaram de ser postos de combustíveis, ou de ter função.

É importante que a estação funcione corretamente durante o período determinado para os órgãos ambientas para evitar mais multas, e para que a limpeza do solo ocorra no prazo esperado. 

Bem, a situação é a seguinte, como a empresa responsável pela descontaminação, e os interessados em que ela ocorra dentro do planejado sabem que ela está realmente ocorrendo? Como saber se a estação de tratamento está funcionando como previsto?

A solução antes do Iplenix é a de ter uma ou mais equipes vistoriando as estações com uma frequência razoável, e quando detectada a falha, fazer a manutenção e retomar o processo. A solução M2M foi colocar um equipamento adicional monitorando o processo. Monitora quando a  bomba ligou e desligou, quando falta energia elétrica para acionar a bomba, quando alguém pressiona o botão de emergência, contabiliza o volume diário bombeado, e o que mais interessar.  As leituras são feitas com uma frequência razoável, enorme comparada à frequência de visitação de uma equipe técnica, coisa entre 5 e 15 minutos. E quando é detectada alguma falha no funcionamento um alerta por e-mail ou SMS é enviado para os responsáveis. Com isso o custo da operação diminui, uma equipe se desloca à estação somente quando houver um alerta, ou em casos de manutenções preventivas planejadas.

Outra vantagem adicional é que por estarem os dados na Internet todos os interessados podem acessar e controlar o processo de descontaminação. Que ele esteja ocorrendo conforme o planejado.

A situação é similar. Existem muitos geradores de energia elétrica instalados em empresas e fazendo cogeração. Existem também geradores das próprias concessionárias de energia provendo energia para comunidades onde as linhas de transmissão não alcançam. Para o bom funcionamento dos geradores, e para que os clientes estejam bem atendidos é importante monitorar estes geradores. Similar aos outros casos os geradores estão dispersos territorialmente. O monitoramento manual depende de gente local, ou de equipes itinerantes que visitam as localidades para ver as condições dos geradores e fazer as manutenções necessárias. Podem ocorrer casos em que o gerador pare de funcionar logo que a equipe sai do local, e com isso ele fica sem funcionar até uma próxima visita, ou uma visita extraordinária originada por reclamação do cliente. Portanto sem o monitoramento remoto os problemas são detectados depois que ocorrem, e muitas vezes podem não ser percebidos, registrados e tratados.

Existem casos de geradores transportáveis, que ficam em determinado local durante um tempo e depois são deslocados para outa localidade. A posição geográfica de onde o gerador está pode ser monitorada juntamente com todas as outras grandezas de interesse.




Qualquer outro equipamento eletrônico pode ser monitorado e ter os dados providos por ele armazenados na plataforma Iplenix. Sensores de temperatura, pressão e humidade. Estações meteorológicas, câmeras web, etc.

Um pouco de propaganda.
O Iplenix oferece uma plataforma de serviços focada nas funções básicas e até na inteligência das aplicações de telemetria, tele medição, telecomando, conectividade, aquisição de dados, monitoramento, apresentação de relatórios, e geração de alertas. 

Adicional à plataforma, temos serviços de integração com as redes celular como gerenciadores de APN e VPN.

E temos conhecimento de 5 anos neste ramo que nos dá um conhecimento profundo das dificuldades e de como solucioná-las.

Os desafios estão justamente nos volumes. Grande quantidade de equipamentos ligados. Comunicações 24 horas por dia, todos os dias do ano, não pode parar. Volume sempre crescente de dados. O processamento, os dados, as conexões. Tudo cresce e não pode ficar fora do ar. Os equipamentos estão lá, tentando se comunicar. O cliente está lá tentando receber os dados e informações.

  • Como ter disponibilidade num sistema que não pode parar?
  • Onde armazenar tanto dado que não para de chegar?
  • Como fazer para não perder os dados no caso de alguma falha de disco?
  • Como fazer correções de bugs e atualizações de sistemas?
  • Como atender a todas as conexões dos equipamentos remotos?
  • Como processar os dados na velocidade esperada pelo cliente?
Quando o tamanho do problema é conhecido é possível dimensionar o sistema para responder a todas estas perguntas. Mas pode ser que o resultado seja um valor muito caro. 

As aplicações M2M são novas no nosso marcado. Os clientes ainda não conhecem bem nem as soluções, muito menos as necessidades. O cliente vai preferir entrar pagando pouco para ver se vale a pena, e uma vez que um projeto piloto dê o resultado esperado, o crescimento em número de equipamentos pode ser inesperado.

Sempre são os mesmo itens para administrar. São itens conhecidos pelos profissionais de TI.
  • Processamento.
  • Memória RAM
  • Sistemas de armazenamento
  • Tráfego de rede local
  • Tráfego de rede Internet
  • Alta disponibilidade
  • Versionamento da aplicação.  
  • Equipes de desenvolvimento, suporte e operação.
  • Infraestrutura física.
  • etc
O desafio está em construir uma aplicação que possa começar a operar com investimentos baixos, atendendo a pequenos volumes, e que seja fácil de crescer adicionando mais e mais infraestrutura. Então o melhor é usar a estratégia usada pelos provedores de serviços de Internet que vivem este problema no diariamente.






Desde o inicio do projeto sempre pensamos em usar as ferramentas de Internet para montar a nossa plataforma. Fizemos muitas pesquisas para nos basear em software livre, arquiteturas de Internet, e infraestrutura de Internet. O uso da computação na nuvem sempre foi a opção. Vemos nela alguns fatores fundamentais para o sucesso do empreendimento:
  • Hospedagem em datacenters profissionais – garante a disponibilidade dos recursos básicos como a conectividade Internet, energia elétrica, espaço refrigerado, e segurança física. Compartilhamos o custo destes recursos que seriam muito caros se quiséssemos ter só para nós.
  • Uso de virtualização – muito fácil de construir um sistema modular, e operar desde uma escala bem pequena, até muitos e muitos servidores.
  • Uso de ferramentas de “Big data” para o armazenamento das informações.
Pesquisamos diversos provedores de soluções deste tipo e inicialmente optamos por uma empresa chamada 3tera. Eles proveem uma camada de virtualização muito interessante que é fácil de ser operada a distancia. Hospedamos nossos serviços em um datacenter no Texas que oferecia este tipo de virtualização. Com o tempo percebemos que a latência das páginas, unicamente por estarem em um datacenter distante era algo incomodo para nossos clientes. E junto com a compra da empresa 3tera por um gigante da área de TI mudamos a nossa nuvem. Atualmente hospedamos parte dos nossos serviços na nuvem da Locaweb, e parte em um conjunto de servidores operados por nós mesmos colocados em um datacenter aqui em Porto Alegre.

Os clientes que optarem por usar soluções na nuvem tem grandes vantagens em preços, qualidade, e serviços.

Os preços são mais atraentes porque os custos são compartilhados. Desta forma fica mais em conta usar um serviço do que ter todo o custo de instalar e operar um serviço similar em seu próprio datacenter. Ter e manter um datacenter, servidores, disponibilidade de rede, energia. Ter operadores 24 horas para atender a eventualidades, atualizações de sistemas, etc. Tudo isso são custos que poucas empresas contabilizam antes de tomar sua decisão.

O crescimento da demanda é suportado por investimentos feitos pelo fornecedor da solução. Se for necessário investir em mais servidores, mais armazenamento, mais canal com a Internet, mais qualquer coisa, é o fornecedor da solução quem realiza estes investimentos. O cliente tem o seu serviço garantido na qualidade contratada sem se interessar se para isso é necessário mais infraestrutura.

A qualidade do serviço é melhor. Os profissionais que mais entendem do serviço estão disponíveis para manter e operar este na nuvem. Manter um profissional destes em uma empresa onde a atividade fim é diferente é um custo desnecessário. E se for preciso manter toda uma equipe é um custo impensável. A operação será feita da melhor forma, a manutenção também. As atualizações de sistema para correção de bugs serão feitas na frequência e urgência que devem ser. A versão do sistema sempre estará atualizada com a mais recente, moderna e funcional. 

A evolução do serviço também é melhor. O fornecedor da solução vai agregando novas funções com a experiência que adquire pelo uso desta por vários clientes. Estas atualizações vão estar disponíveis para todos os clientes, sem custo especifico direto de atualização, e sem custo indireto da equipe interna que terá que fazer as atualizações de versões.

Acesso pela Internet, fácil, simples, como todos os usuários já estão acostumados a ter em suas aplicações pessoais. Basta ter um navegador Internet em um PC, tablete, ou smartphone que já está acessando a aplicação.

Nos exemplos de aplicações que o Iplenix oferece citados anteriormente nesta apresentação, em todos eles os clientes que usam este serviço não precisam ter uma equipe de TI, ou mesmo datacenters dentro de suas cedes. É rápido para começar a usar o serviço, é fácil de crescer, é fácil de acessar, sem custos adicionais indiretos para a empresa.

O maior desafio é conquistar a confiança dos clientes. Eles têm todos os medos possíveis, e ainda desconhecem estes serviços. Quais são os principais medos deles:
  • Que empresa é essa que está com os meus dados?
  • O que eles podem fazer com os meus dados que são tão importantes para mim?
  • Qual a segurança que eu tenho dos dados não serem roubados pelos meus concorrentes?
  • O serviço estará funcionando quando eu mais precisar dele?
  • Se a empresa sair do mercado como é que eu fico?
É, eu sei que todos estes medos eles deveriam ter também para programas que eles compram e instalam nas suas próprias empresas. A descontinuação das versões, os bugs e atualizações de segurança, a equipe de operação e suporte necessária, os computadores que devem ser mais do que 1 para ter redundância, o datacenter com ambiente adequado e fornecimento constante de energia, gestão sobre tudo isso, etc. O custo e a chance de falha e descontinuidade também são muito grandes.

Lembro de um conhecido meu que tinha um gerente de CPD que não era dos melhores. Mesmo assim este gerente recebeu uma proposta melhor e pediu demissão. Logo que ele saiu aconteceu de cair um raio e queimar vários dos servidores. Eles demoraram em se recuperar, algo como 4 meses. Mesmo assim, como eles tem a propriedade, compraram os computadores e sistemas, estão sob o domínio deles, eles pensam que a situação está controlada.

Outro medo que os Clientes têm é dos pagamentos recorrentes. Serviços são fornecidos a base de pagamento mensal recorrente. Algumas vezes eles podem até ser anualizados, mas sempre serão recorrentes. Apesar dos empresários já pagarem mensalmente pela maioria dos insumos que utilizam em suas empresas, de colaboradores a telefonia, passando pela energia elétrica, colaboradores, limpeza, colaboradores, alimentação, e muitos outros, eles ainda acreditam que é melhor investir muito dinheiro para ter um sistema dentro de casa do que pagar pouco por mês para ter algo melhor. Tão pouco que provavelmente somando 3 anos de mensalidade ele não gaste o mesmo que o investimento e a operação do sistema interno dele.

Esta é a atual forma de pensar dos empresários. E é o maior desafio de quem oferece serviços na nuvem é vencer esta resistência.

Então é necessário mostrar competência, criar uma ótima reputação, ter longevidade persistindo ao passar do tempo para que seja criada está confiança. 

Mais uma vantagem em oferecer serviços na nuvem de computadores está na simplificação do processo de entrega do serviço. O leque de Clientes pode ser maior por dispensar os investimentos iniciais de servidores, instalações, treinamentos, etc. O mesmo serviço oferecido na nuvem pode atender a diferentes tamanhos de Clientes, dos menores aos enormes. Então é muito importante construir uma oferta que seja clara, e que atenda as necessidades de funcionalidades a um preço compatível para toda a gama de Clientes que pretendes atender. 

O modelo de oferta tem que ser interessante financeiramente para os Clientes. Devem estar muito claros os benefícios, principalmente no custo final da solução. O Cliente pequeno tem que perceber que está obtendo uma solução que talvez ele não tivesse condições de ter, a um preço que ele pode pagar. E os clientes maiores devem perceber que tem as funcionalidades que deseja a preços menores do que montando com recursos próprios.



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Iplenix palestra na BITS Global Conferences de 2012


No dia 15 de maio o Diretor Geral do Iplenix, Alexandre Goidanich participou do painel sobre “Cloud Computing” no congresso da BITS Global Conferences 2012 realizado em Porto Alegre, RS.

Alexandre apresentou na sua palestra o ambiente de M2M no qual o Iplenix oferece soluções, e as razões que levaram a empresa a desenvolver seus serviços baseados na nuvem de computadores.

Em breve os slides desta palestra estarão publicados neste Blog.

Visite o site da BITS Global Conferences 2012 e veja mais.

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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Escolhendo a operadora celular certa para o equipamento


A esmagadora maioria dos pontos de medição e telemetria contratadas do Iplenix usa um chip de dados para fazer o acesso a Internet. Na maioria das vezes o chip é do próprio Iplenix que já envia o equipamento configurado, e no momento da configuração é que é escolhido o chip de uma das operadoras disponíveis. Este é um momento importante, e deve ser bem planejado para evitar transtornos e custos.

É importante saber onde o equipamento vai ser instalado para selecionar a operadora certa. A operadora que tenha a melhor cobertura no endereço da instalação. Isso evita que seja configurado e enviado um equipamento com um chip de determinada operadora e no momento da instalação descobrir que não tem sinal no local. Ou, pode acontecer de ter sinal para voz, mas não cobertura para dados. Na nomenclatura das operadoras celular seria dito que tem cobertura GSM, mas não tem cobertura EDGE/2G e 3G.

A pior situação possível é enviar um equipamento configurado com o chip da operadora que não tem cobertura de dados no endereço do cliente. Essa situação prejudica nossa imagem, do Iplenix e do parceiro. Além da instalação não funcionar na primeira visita, o que é o esperado para o produto, ainda gera custos para trocar o chip, e demora para o cliente ver a solução funcionando.

A forma mais usual de fazer essa verificação é perguntar para o cliente qual é a operadora que tem o melhor serviço na região. É importante verificar se o serviço de dados, o usado por smarphones funciona bem. Avaliar apenas o sinal e o serviço de voz não é o suficiente.

Outra forma de fazer é consultar com as operadoras de celular como é a cobertura de dados no endereço onde o equipamento será instalado. E para isso encontramos as páginas delas na Internet que permitem fazer isso sem precisar ligar para os atendimentos e ficar esperando horas pendurado no telefone. Veja neste artigo técnico do Iplenix os links para estas páginas e algumas dicas de como usá-las.

Investir algum tempo verificando a melhor cobertura de dados na região do cliente é muito importante, economiza a reputação, tempo e dinheiro para todos. Lembre disso.


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